#IB - The Skater Girl: 30° Parte

quinta-feira, novembro 03, 2011

- Justin, você e sua namorada gostariam de participar do meu vlog e cantar? Ou preferem fazer um show mesmo?

- Prefiro o vlog, mesmo sabendo que várias pessoas vão ver, mas, lá se eu errar tem como editar e tal...

- Não senhora. Vamos sim fazer um show, só marque a data com Scott ok?

- Ok!

- Justin! Você sabe que eu não gosto de cantar um público! Bem, eu nunca cantei em público!

- Relaxa meu amor, você vai perder esse medo. Você tinha medo de andar de skate?

- Tinha, e muito.

- Olha como é hoje! Já ganhou até um premio de melhor skatista de NY!

- Skatista feminina. O masculino eu não consegui bater. Aquele babaca me derrubou e ele ganhou. Rum. – Olhei malévola para Justin, que riu de mim.

- Se não fosse por ele, você tinha vencido. Você sabe disso. Então, você é a minha skatista.

- Aw, seu fofo. Mas, Justin, que música nós vamos cantar?

- Se quiserem, podem até criar uma juntos, ou cantar qualquer uma.

- Seria muito bom se vocês criassem esse vínculo de compositor e cantor, se é que me entende. – Disse Scott.

- Entendo.

- Mas é que eu queria dançar, e não cantar. – Disse eu, meio sentida. Sinceramente, minha voz é de quebrar janelas e copos de cristal. Não sei o que eles vêem nela de tão especial!

- Pode fazer os dois!

- Me gusta. ><’

Rimos e Scooter marcou a data para o tal show. Seria daqui um mês. Meu deus, não dá para acreditar, eu cantando? Oh Gosh. :/

(...)

- Para! Isso é muito gelado!

- Mas é para tirar esses roxos horríveis do seu corpo!

- Precisa colocar uma compressa gelada mesmo? Quer que eu morra como um iceberg pai?

Ele riu e mudou a compressa de lugar, e colocando a morna no lugar da gelada.

– Você não pode morrer, tem que cantar e dançar com o Justin antes.

- Por isso mesmo preciso morrer! Calma, cadê as outras compressas?

- Nem pense mocinha. Só estou tentando melhorar sua imagem para a entrevista de hoje à noite e você quer morrer de frio?

- What? Entrevista?

- Sim! Você e Justin vão dar uma entrevista.

- Para?

- Os entrevistadores?

- Sem gracinhas pai! É sério isso!

- É tipo uma coletiva de imprensa, falando do seu sumiço, do Char...

- NÃO CITE O NOME DESSE CANALHA.

- Ok, do menino que te agrediu, e dos shows aqui em LA, como anda o namoro, essas coisas.

- Ah, não gostei. – Fiquei emburrada e peguei uma compressa morna e coloquei na cabeça.

Ele riu de mim e seu celular começou a tocar, foi atender e me deixou sozinha no quarto do hotel. Tirei aquelas compressas que me deixavam morrendo de frio e me cobri, na tentativa de esquentar minhas coxas congeladas. Ouço batidas na porta e mando entrar.

Justin foi entrando e sentando do meu lado na cama. - Alguém chamou um Bieber para reanimar uma certa mocinha?

-Infelizmente não, mas agradeço sua presença Sr Bieber.

Rimos e ele se cobriu também. Deitei minha cabeça em seu peitoral e ele brincava com meus cabelos.

- Temos uma entrevista hoje?

- Quem te disse?

- O “Snake”.

Riu de mim e continuou. – É, vamos sim ter uma entrevista.

- Meu pai quase me matou de frio com as compressas geladas que colocou em minhas pernas. Que coisa, prefiro ir toda roxa a ir congelando!

- E eu prefiro que você vá de calça jeans, por dois motivos.

- Dois? Não é só um? – Perguntei a ele, confusa.

- Não, por dois. – Negou.

- Posso saber quais são?

- Primeiro por você estar toda machucada e, segundo, por que não quero ver você mostrando essas suas pernas brasileiras por Los Angeles a fora. Elas são só MINHAS.

- Deixaram de ser minhas também?

Rimos e olhei sorrindo para ele. – Só porque disse isso, vou com um MICRO short tá? Daqueles de cintura alta e que são curtíssimos nas coxas, só pra te ver com ciuminho.

- Duvido que vestiria só pra me irritar.

- Duvida de mim? De mim? Ah, agora sim que eu visto, eu blefava antes, mas ok, como me desafiou, não vou recusar de jeito nenhum. – Saltei da cama e sorri vitoriosa para ele.

- NÃO, NÃO, EU NÃO DUVIDO, RELAXA! – Disse Justin, negando com suas mãos e me olhando desesperado.

- Tá com medinho Bieber? – Desafiei-o.

- Não! Só não quero que mostre seus hematomas, vão ficar preocupados com você, por favor. – Disse ele, mansinho e com um lindo biquinho.

- Quem disse que eu me importo com a opinião dos outros? Agora, vou desfilar com os shorts mais curtos que tenho! Ai como eu bandida! – Ri maléfica para ele e o olhei com meu famoso olhar provocador.

- Voltei filha! Vamos voltar para as compressas geladas! – Disse meu pai, pegando mais duas compressas nas mãos e levando até mim.

- NÃAAAO SENHOR, JUSTIN, ME SALVA DELE! – Corri pelo quarto, fugindo dele.

Justin gargalhava de mim e pensei por um momento.

- Se me ajudar, eu vou de calça jeans! – Supus correndo entre as camas.

Justin sorriu vitorioso e parou meu pai. - Ah Marcos, nem dá para ver direito mais os grandes hematomas, não acha?

Parei de correr e meu pai deu uma rápida olhada em meu corpo. – Verdade Justin. Amanhã fazemos isso de novo.

- Isso, amanhã está ótimo! – Disse, aliviada.

- É... Filha, eu tenho que resolver umas coisas com a banda, se é que me entende, acho que só volto amanhã de madrugada.

- Ahm, ok!

- Justin, você pode dormir aqui com ela?

Ele abriu um sorriso um tanto malicioso e me olhou com desejo. – Claro Marcos.

Suspirei e tentei não rir dele. – Quando você vai, pai?

- Daqui... – Meu pai olhou em seu relógio e voltou seus olhos para mim. - Meia hora. Ah, o Axl te mandou um abraço.

OMG, o Axl Rose me mandou um abraço! Que maluco! – Pensei.

- Manda outro pra ele e pra banda toda. – Sorri, morrendo de felicidade.

- Então, vou indo, não posso me atrasar. Até depois filha. – Deu-me um beijo na testa e sorriu.

- Até pai.

- Ah, boa entrevista para vocês dois!

- Obrigado! – Coramos juntos.

Ele saiu e fechou a porta, senti duas mãos geladíssimas tocarem meu rosto e me arrepiei inteira, dei uma cotovelada em Justin, que gemeu alto.

- Doeu sabia?

- Ah, como se o meu não me matasse de... Frio, né?

Rimos e ele segurou em minha cintura. – Nós dois dormindo juntos... Será que isso vai dar certo? – Ele me olhou cheio de malícia e beijou meu pescoço.

Ri dele e respondi. – Sendo sincera, acho que não!

Soltou-se de mim e riu. Colou-me em seu corpo e me olhou mordendo os lábios, me matando de sedução. Não resisti, como sempre, e beijei-o ferozmente. Ele, delicadamente, ia me deitando na cama, ficando por cima de mim. Tudo o que eu sentia naquele momento era o puro desejo de tê-lo junto a mim. Quando notei, já estávamos só de roupas intimas, Justin usava uma cueca boxer preta. Até me assustei com o tamanho do “amigão” dele. Ele desabotoava meu sutiã, e para nosso azar, bateram na porta. Justin me olhou com medo e saiu de cima de mim correndo e vestiu uma calça. Peguei minhas roupas e coloquei debaixo do cobertor e cobri-me até o pescoço. Fingi que dormia. Ele foi até a porta e a abriu.

- Filho! Finalmente te achei!

- Ah... Oi mãe. Ah, fale baixo, a (Seu nome) está dormindo.

- Claro. – Disse ela, sussurrando. – Mas, por que está sem camiseta?

Tentei não rir, ele com certeza estava em apuros.

- Éeer, é que eu estava morrendo de calor, sabe? Ai eu tirei a camiseta e estava passando uma daquelas compressas geladas no corpo para me refrescar.

- Compressa gelada?

- É! O Marcos estava tentando diminuir os roxos do corpo da minha marrentinha, e estava usando elas.

- Ah... Entendi.

- Mas, por que estava me procurando mãe?

- Porque você sumiu de repente, e eu fui te procurar.

- Hm. – Murmurou.

- Vou falar com o Scooter filho, fiquei ai com ela.