Justin me puxou para perto de seu corpo, e delicadamente me colocou em seu colo, como praticamente sempre fazemos, tomando muito cuidado com meu braço, lógico. Ele segurava forte em minha cintura, pressionando seu corpo contra o meu, senti um leve volume em seu amigão, sabe como é. Parei de beijar-lo e olhei em seus olhos.
- O que foi amor?
- Quer mesmo continuar com isso, em pleno avião com toda a sua equipe e nossos pais?
- Preciso responder? - Disse Justin, com 'aquela' cara pervertida dele.
– Precisa!
Ele só continuou a me beijar, e dessa vez com mais fogo e ousadia. Eu estava com um dos meus micro-shorts, Justin não parava de apertar minhas coxas, isso me deixava louquinha! De vez em quando, ele parava de me beijar e falava besteirinhas ao pé de meu ouvido, me deixando arrepiada e muito, muito, muito e muito excitada.
Escutamos um pigarro e quem disse que Justin me soltou?
- Os mocinhos vão acabar comendo uns aos outros desse jeito!
Justin parou de me beijar sem graça e me virei, sentando em suas pernas. Quem pigarreou? Scooter.
- Desculpa Scott, é que não estava agüentando de saudades dela, se é que me entende.
- Entendo sim, mas sua mãe está aqui, tente ser mais discreto. - Isso que eu falei pra ele!
Dei um tapinha no braço de Justin e rimos juntos.
- Falando na minha mãe, você viu o que eu vi?
- Vi sim, já sabia que isso não passava de só uma amizade!
- É... Meu pai é safadinho mesmo, não liguem!
- Igualzinho a uma certa menina que eu conheço... - Disse Justin, me olhando pervertido novamente.
- Af, não me olha assim! Quer me matar?
- Matar? Por quê?
O olhei impaciente e Scooter riu.
- Ela está com vergonha Justin, não percebeu?
Ele suspirou surpreso e sorriu de canto de boca - Desculpa (Seu apelido).
- Desculpa nada, não sou safadinha u-ú.
- É sim, desculpa falar. - disse Scott, mordendo os lábios e com medo de mim.
Rimos dele e Justin continuou.
- Viu? Todos te acham safadinha amor! Não precisa negar!
- Precisa! Rum ><
Depois de horas conversando e rindo das palhaçadas de Biebs e Scott, Scooter diz que já estava na hora de voltarmos para o hotel. Desembarcamos. Ainda tinha algumas beliebers lá esperando-nos, Justin fez questão de tirar fotos com todas e eu fui para o hotel primeiro, ele ainda tinha uma coletiva de imprensa e tal, e como estava cansada, já fui com meu pai.
(...)
Finalmente no meu quarto, deitei na cama e suspirei. Logo em seguida, ouço batidas na porta.
- Af, é só eu deitar! – Revirei os olhos.
Levanto e abro a porta, em um golpe rápido, levo um tapa em meu rosto e caio no chão indefesa.
- OMG, que é isso? CHARLIE!? ENDOIDOU? BATENDO-ME?
- Como pôde? Sua vadia!
- Olha quem fala! Mas, o que eu fiz?
- Disse que nunca me abandonaria e que não ficaria do lado desse playboyzinho gay ai!
- Mas Charlie foi tudo mui... - Ele me pegou pelo pescoço e me levantou no ar. Não poderia agredi-lo de forma alguma, é meu amigo!
- Me-me solta! - disse, sem ar.
- Não! Enquanto você não me disser que é MINHA namorada, não te solto!
Quer saber? Ele já foi longe demais! Chutei seu estomago e ele me soltou, cai no chão de novo e corri para o banheiro. Tranquei a porta e escutei batidas fortes nela.
- ANDA (SEU NOME), NÃO VOU DESCANÇAR ATÉ VOCÊ DIZER QUE É M-I-N-H-A!
- Mas eu sou sua! Sua amiga! NADA ALÉM DISSO!
- Você vai ser minha namorada, querendo ou não!
De repente, vejo a mão dele atravessar a porta e a tentar abrir-la. Morrendo de desespero, procurei alguma forma de fugir de lá, ou então era capaz dele me matar!
- O QUE VOCÊ FAZ AQUI SEU RUIVO MALUCO? - Se eu reconheço essa voz? Não deu para ouvir quem era, estava muito atordoada com a pancada e ainda estava meio sem ar.
- ELA NUNCA SERÁ SUA! ELA É A MINHA MARRENTINHA, E NÃO SUA, SEU PLAYBOY!
Escutava barulhos de socos e pancadas, vasos caindo e tudo se quebrando. Espiei pelo buraco que Charlie tinha feito e vi Justin e Charlie se matando, destranquei a porta e corri até eles, tentei separar a briga, bati no Charlie e tudo mais, porém ele me segura pelos cabelos e me joga bruscamente no chão, me deixando desacordada. A última coisa que vi foram eles dois brigando e com seus rostos banhados em sangue.
(...)
Abri os olhos atordoada e só vi preto e mais preto. Passei minha mão em minha cabeça e vi que tinha uma faixa amarrada tampando minha visão. Tentei a desamarrar, sem sucesso. De repente alguém me amordaça e começo a gritar feito louca.
- Se ficar quietinha eu te solto.
Reconheço essa voz de longe, Charlie McDonnell.
- Me solta seu canalha! – Disse baixo, pelo pano sujo tampando minha boca.
- Canalha não, namorado.
- NÃO SOU SUA NAMORADA!
- Depois de dar um jeitinho no playboyzinho, só me resta você ser MINHA.
Parei por um segundo. Meu deus, o que ele fez com Justin?
- O que você fez com ele? – Disse preocupada.
Ele não respondeu. Esperneei e fiquei me contorcendo igual a uma cobra, tentando me soltar dele. Tentativas em vão. Ele me amarrou em uma cadeira logo em seguida. Jogou-me bruscamente sobre ela e amarrou cordas ásperas em minhas mãos e pés, abdômen e ainda não tirou a venda de meus olhos. Só me tirou o pano imundo da boca.
- Porque está fazendo isso comigo Charlie?
- Só estou fazendo o que você merece!
- Eu mereço que você me seqüestre?
- Merece, e muito mais!
- Onde está aquele Charlie carinhoso e amigável que eu sempre conheci?
- Ele ERA amigável até esse playboy tomar conta de você.
- Pra que tudo isso? Eu disse que nunca te abandonaria! Mesmo tendo saído sem avisar, acha que eu perderia o contato com você? Esqueceria de te ligar e perguntar se está bem?
- Se ele te faz esquecer-se de mim, como agora, você iria me esquecer facilmente.
- Eu NUNCA faria uma coisa dessas com você! O Justin entenderia a minha necessidade de saber sobre você! Por favor, me solta daqui, você sabe que eu sou alérgica a essas cordas, por favor!
- Só se me beijar.
- WHAT?!
- Isso que ouviu.
Fiquei em silêncio. Respirei fundo e senti as lágrimas quererem cair de meus olhos. Soluçava alto e respirava ofegante. Não conseguia parar de chorar. Senti ele soltar as cordas que me amarravam na cadeira e ele me pegou no colo após tirar as cordas que me envolviam na cadeira. Senti ser colocada sobre algo macio e ele acariciou meu rosto.
- Você é tão perfeita, sabia? Seu corpo, seu rosto, sua personalidade forte... Queria tanto ter alguém assim ao meu lado.
- Mas não vai ter! Me solta Charlie! Quem você pensa que é pra fazer isso?
Ele me segurou pelo pescoço, me tirando o ar.
- Tem certeza que vai falar nesse tom comigo?
Ele soltou um pouco sua mão, me deixando respirar novamente, mas ainda não havia removido ela de lá.
- Tenho. Você não tem autoridade sobre mim para me dizer o que fazer!
Ele deu um tapa em meu rosto e segurou forte em meu pescoço.
- JÁ DISSE QUE VOCÊ NÃO VAI FALAR NESSE TOM COMIGO!
Ele começa a me bater descontroladamente, gritava por socorro. Não tinha como bater de volta, estava com os membros amarrados. O que vou fazer?!
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OMFG O: Finalzão esse. kkk
Heey Girls *-*
Geente, o que será que o Charlie vai fazer com ela? e o Justin, cadê? Quem vai salvá-la?
Gostaram? Me avisem!
~~ 10 comentários? ~~
- Giiih ♥