My Dear Teacher - Capítulo 01
segunda-feira, agosto 10, 2020
♥ Olá, meus amores! Espero que esteja tudo bem com vocês! ♥
Aí vai o primeiro capítulo de My Dear Teacher. É para maiores de 18 anos, podendo conter: palavras de baixo calão, cenas de violência, uso de entorpecentes e sexo explícito. Gênero: drama e romance.
Sinopse: Samantha é uma mulher poderosa, ainda que tranquila, de um passado dolorido. Iniciará seus estudos na universidade, mas não esperava que fosse conhecer tantas pessoas, principalmente, o professor Frederico, da área de literatura. Ela tem a sensação estranha que o conhece de algum lugar... Porém, não faz ideia de onde.
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01 ~ O início do desconhecimento
My Dear Teacher - Capítulo 01 (Pixabay) |
Para um dia
como esse, o trem me pareceu mais confortável. O horário era privilegiado,
cedinho, poucas pessoas para se esbarrar. E, admito: o que eu mais queria era
ficar longe de casa... Dar um tempo para a minha cabeça. Sento em um dos
bancos, coloco meu fone de ouvido e escolhi um lo-fi qualquer para tocar no meu celular. Assim que a música toca, fecho os olhos e
respiro fundo. Tentei afastar meus pensamentos ruins. Definitivamente não
queria já acordar e me sentir mal durante o resto do dia. Agora quero só focar
na universidade, nessa oportunidade de conhecer pessoas novas. Mentalizava isso
com um meio sorriso colorindo minha face.
Acabei
cochilando, dormi pouco noite passada e o movimento do trem me embala muito
fácil. Tinha noção que poderia passar pelo menos meia hora nesse resquício de
tranquilidade e assim fiz. Despertei, minimamente revigorada. Ouvi a estação
que eu desceria ser chamada. Fui depressa, já saindo do local e avistando os
prédios universitários há três quadras dali.
Sempre foi um
sonho estudar aqui na FacSP. Felizmente, com muito esforço, consegui passar no
vestibular deles. Já fazia um tempo razoável que estava fora da escola, me
formei na primeira graduação muito nova, no final dos meus 19. Agora, com 25,
quis aperfeiçoar minhas habilidades de escrita e, quem sabe, até ganhar um aumento
com essa formação a mais.
Adentrei a
enorme estrutura e já pude me deparar com parques muito bem arborizados, onde
já me imaginei estudando, lendo, fazendo qualquer coisa proveitosa. O prédio
das Linguagens, como é chamado, fica do lado direito, perto do Lago dos
Jabutis. A universidade em si já está cheia, via gente de todo jeito, e,
sinceramente, isso me animou. Senti um vigor me tomar e fui em direção ao meu
local de aulas.
A estrutura
interna era bem bonita, de paredes brancas com alguns detalhes em mogno,
quadros elegantes, murais magnéticos de avisos, e as portas tinham números e
nomes de professores que desconhecia. As alas guiavam para os cursos das mais
diversas línguas e tive que procurar a de Língua Portuguesa com mais afinco.
— Hmm, Japonês,
Mandarim... – ia passeando pelos corredores, concentrada. — Latim? Caraca.
— Realmente me
surpreende quem cursa Latim ultimamente.
Me assusto.
"Eu estava falando alto?”. Olho para trás e vejo um rapaz com um mochilão
nas costas. Parecia até um pouco mais novo que eu. Alto, negro, de cabelos
castanhos bem cacheados com as pontas tingidas de verde-água, olhos castanhos,
nariz grande e lábios grossos. Os braços não mentiam, talvez fosse rato de
academia, mas as roupas largas disfarçam o corpo atlético – uma camiseta preta
e uma calça jeans azul, além dos tênis um pouco gastos.
— Ahm, oi. –
dou um sorriso amarelo.
— Você é nova
aqui, não? – ele ri de mim e me estende a mão. — Sou Ivan, do Português.
— Ah é?! Eu sou
caloura do Português! Me chamo Samantha. – aperto sua mão e sorrio simpática.
— Bem-vinda,
Samantha. Você parece perdida. Quais são seus horários?
Caço a planilha
de horários dentro da mochila e o entrego.
— Certo. Você
tem duas disciplinas comigo, e inclusive a de agora. – ele me devolve o papel e
sorri para mim. — Só bora!
— E quais
seriam, por gentileza?
— Teoria Literária
e Introdução à Linguística.
— Entendi.
Então, Ivan... – ele vai nos levando até a sala de aula. — Há quanto tempo
estuda aqui?
— É meu
terceiro ano. - ele ri e dá de ombros. — Essas matérias são do demônio, já
aviso. E o professor Frederico é a própria encarnação do satã.
— Uau. Ótima
primeira impressão! – olho com a sobrancelha erguida. — E esse professor dá
aula de que?
— Teoria. Ele é
viajado demais, louco da cabeça. Além de ser… um cafajeste.
Ivan rola os
olhos e cruza os braços, visivelmente irritado. Guardo melhor minhas coisas na
mochila e ajeito meu cabelo atrás da orelha, o ouvindo.
— Então, já te
aviso: nunca se atrase para as aulas dele, não use telefone, não coma, não
respire. – arregalo os olhos. — É, eu te juro. Até parece que ele é um ingrato malcomido
de pau pequeno.
Ouvimos risadas
atrás de nós e uma moça abraça Ivan pelas costas, beija sua bochecha e me
encarou dos pés à cabeça. Ela é mais alta que eu, tem a pele bronzeada, cabelos
longos, alisados e com luzes platinadas, magra, de cintura mais fina que a
minha, poucos peitos, quadril um pouco mais cheio, mas nada que excedesse a
numeração 36. Está usando óculos escuros – e mesmo assim percebi que ela me
encarava com desdém –, e um batom cor-de-rosa chiclete nos lábios.
— Ivanito,
falando mal do Frediota de novo? – ela gargalha. – Quem é você?
Encaro-a por um
momento e logo a respondo. – Samantha. E você? – ergo a sobrancelha, já
desconfiada dessa garota.
— Sou Monique
Roux, terceiro ano do Francês. – o tom de superioridade passou rasgando nos
meus ouvidos.
— Roux? Igual àquele
ponto de molho branco? – questiono, realmente curiosa com a pronúncia, e
percebo que ela fica enfezada.
— É isso aí. –
Ivan responde por ela e ri comigo. — Bem, eu não consigo ficar algumas horas
sem falar desse ser desprezível. Então, vamos?
Ela concorda
com a cabeça, me olha por cima do ombro e enlaça sua mão na de Ivan. “Essa
doida é a definição de pessoa metida e completamente rendida a rivalidade
feminina? Que insuportável”. Suspiro longamente e vamos enfim até a sala de
aula.
A sala já
estava cheia, tinham pelo menos 50 pessoas. A estrutura arquitetônica é como a
de um teatro, onde o palanque pertencia ao docente, e os assentos, aos
discentes. As paredes eram do mesmo tom e detalhes do restante que havia visto,
salvo uma estante enorme de livros no final do palanque. Havia um quadro
giratório, em que o lado branco estava à vista, também uma mesa e cadeira para
que o professor se acomode. As carteiras estavam dispostas em fileiras
horizontais e aumentavam em degraus. Nos sentamos mais ao meio, no terceiro
degrau.
Já eram 6h50.
As pessoas foram se acomodando e se olhavam inquietas, como se tivesse algo de
errado acontecendo.
— Que estranho,
o prof. Laurent não costuma se atrasar. – uma mulher fala ao meu lado.
Ela deve ter a
mesma faixa etária que eu, de cabelos castanhos e alisados, olhos da mesma cor,
atrás de óculos de armação dourada e redonda. Está bem maquiada, num bom
sentido. Tem o corpo curvilíneo e bonito, vestindo roupas bem estilosas, um
conjunto de cropped e short amarelo mostarda juntamente com uma sandália marrom.
“Gostei dela”.
— Mas nem são
sete ainda... – comento.
— Ele chega
6h45 em ponto todos os dias. – a encaro por um instante e arregalei os olhos
por perceber a pontualidade do ser. — Deve ter acontecido alguma coisa. Pelo
visto você é novata, me chamo Juliana.
Ela pisca para
mim e sorrio, concordando com a cabeça. — Samantha. É meu primeiro dia.
— Bem-vinda,
linda! É um curso ótimo, espero que goste!
Sorrio de
volta, animada. “Adoro gente que me aumenta o ânimo”. Passou-se mais alguns
minutos e nada do homem. Realmente deve ter se atrasado. Enquanto isso, parei
para anotar em meu caderno a data de hoje e fui para a agenda, fazendo uma mini
revisão do que deveria terminar de escrever para amanhã. Ouço burburinhos, me
despertando de meus afazeres, e ergo o olhar. Fico surpresa, não esperava um
homem tão jovem e bonito entrando pela porta. Ele depositou sua maleta em cima
da mesa, parecia muito irritado. Escorou-se no móvel, cruzou os braços e nos
encarou por instantes. O silêncio reinou como se a sala estivesse vazia, numa
aura amedrontada. “Caramba...”
Assim
permaneceu até que ele falasse, e nesse meio tempo pude examiná-lo melhor. Deve
ter uns trinta e poucos anos. É alto, branco, de cabelos negros compridos e
ondulados – iam até os ombros, e agora estava meio preso num coque, olhos
esverdeados, nariz afilado, lábios medianos, queixo quadrado, de maxila bem
marcada, além da barba bem alinhada e feita. Aparenta ter um bom porte físico,
escondido em seus trajes sociais. Uma camiseta azul marinho de botões, de
mangas dobradas até o antebraço, uma calça jeans clara e um sapatênis branco
com detalhes em cinza. E, estranhamente, me parece... familiar.
— Sinto muito
pelo meu atraso. Teve um acidente no viaduto e fiquei preso por meia hora. –
ele suspirou e massageou as têmporas. Detalhe: era apenas 7h05. — Bem, já aviso
de antemão que eu não tolero atrasos sem justificativas plausíveis. Inicio a
aula 7h em ponto.
— Ele mesmo se
atrasa e fala isso? Se fudê! – Ivan sussurra para mim e rio baixinho. — Para os
que não me conhecem, sou o professor doutor Frederico Laurent, e leciono Teoria
Literária, Literatura Brasileira II e Literaturas Africanas de Língua
Portuguesa I e II. Para os que já fizeram a disciplina, recomendo que se
esforcem mais, principalmente você, Ivan.
Ele olha na
nossa direção e algumas pessoas começam a rir da situação. Ivan dá um
sorrisinho irônico de volta e o professor bate uma palma olhando em direção
àqueles que riam, as risadas cessaram imediatamente e ele se levanta.
— Avisos dados,
farei a chamada. Bianca, pode ligar o retroprojetor enquanto isso?
Uma loirinha bem
arrumada se levanta das carteiras da frente e vai até ele, o qual estende um
controle em direção a ela. A jovem troca um olhar cúmplice e o homem responde
num sorriso leve. Fiz uma careta em seguida e ouço uma risadinha do meu lado.
Era Juliana.
— É mais comum
do que parece. Não se assuste.
— Que? É isso
mesmo que eu tô pensando?
— Aham. – ela
dá de ombros. — Não a julgo, o cara é um gato. – sussurra e eu rio.
— Mas isso não
é caso de processo?!
— Garota… Você
tem muito chão pra pisar ainda.
— Eu avisei que
ele é um cafajeste – Ivan se pronuncia e o olho por cima do ombro.
Respiro fundo e
reparo que ele já iniciou a chamada. Volto à minha agenda e vou anotando as
tarefas que preciso realizar hoje. "Matérias do jornal. Passar no
departamento do curso. Comprar remédios do Diego..."
— Espero que
decorem seus números, pois não os chamarei pelo nome durante a chamada daqui em
diante! – ouço o professor advertir e ergo a sobrancelha. – 46, Rodolfo
Amaranto. – um rapaz se ergue e o professor o encara. – 47, Samantha Borges.
Paro de
escrever quando sou chamada e, como foi pedido, me levantei. Assim que ele me
olhou, não foi com o mesmo olhar sério. Era… como se ele tivesse se assustado.
Foram poucos segundos, mesmo assim percebi, e tive uma sensação… diferente. Me
sentei de volta e ele voltou a chamada, mas me olhou de canto de olho.
— Qualé a do
Fredoso que te olhou estranho?
— Eu não faço
ideia, Ivan.
Depois da
chamada, ele contou sobre sua formação, seu mestrado, doutorado e
especialização fora do Brasil. Ficou fora por 5 anos, se especializando em
romances de formação na França. Em seguida, apresentou o plano de ensino e seu
método de avaliação. Podia ver a cara levemente assustada de alguns ao ver a
lista de livros que teríamos de estudar. Após a burocracia toda, a aula correu
normalmente, e eu não conseguia parar de pensar em como Ivan parecia julgá-lo
demais. Não vi nada tão horrível nele, exigir algumas regras é completamente normal.
E... bem, eu sei que o conheço de algum lugar, meu íntimo me diz isso.
Teríamos
intervalo agora e saímos da sala. Ivan e Monique foram na frente e chamei
Juliana para vir com a gente. Eles me levaram até a cantina do nosso bloco e
cada um pediu sua comida. Fomos até o arvoredo que ficava perto dali e nos
sentamos nos bancos.
— Cara, não
acredito que vou ter que ler Shakespeare de novo! Que saco de livro.
— Qual livro
dele? – questiono Ivan.
— Ah, sei lá,
foda-se. Cansei dessa matéria. Vocês viram como ele me humilhou? É um
desgraçado!
— Não fique
assim, Ivan. Era só uma brincadeira. Você sabe como ele é… sarcástico. –
Juliana comenta.
— Sarcástico
vai ser a minha mão na cara dele.
— Calma, Ivan. Não
precisa ficar tão nervoso assim. – tento o acalmar.
Mordo meu pão
de queijo e Monique só ficou no celular, como se nós não estivéssemos ali.
— E a Samantha
que ficou surpresa com a Bianca dando em cima do Fred? – ela dá uma risada e
Ivan a acompanha.
— Eu disse que
ele é um cafajeste. Ele vai nas festas, come as novinhas e tem que dar aula pra
elas no outro dia. Certeza que a Bianca já deu pra ele várias vezes.
— Ai ai… Teria
como vocês mudarem de assunto? – rolo os olhos e volto a comer.
— Iiih… Não me
diga que você gostou dele, Sam!
Dou de ombros
para ele em resposta. Ergo a sobrancelha. Ele me chamou por um apelido? Que intimidade, não? Monique o encara e levanta.
— Gente, vamos
nas calouradas no final de semana? Vai ter a Caloroucos e a Decimais!
— E isso
seria...? – pergunto.
— É o nome das
festas, dã. – ela fala como se eu fosse desprovida de cérebro e franzo o cenho.
— As duas são das Engenharias, mas e daí? Vai muita gente, uns DJs
sensacionais…
Ela ficou brava
com o Ivan e ignorou ele totalmente? Qual é o problema dessa garota?
— Eu vou, minha
amiga vai comigo. Vamos Samantha? Vai ser legal! Sua primeira festa! – Juliana
fala entusiasmada e eu sorrio.
— Claro, não
tem motivos pra eu não ir. Saudades de uma festinha! Vocês podem me passar os
seus números de celular? Ficaria feliz em manter contato.
Entrego meu
telefone para Juliana e ela anota. Faço o mesmo com o casal e os ignoro por um
momento.
— Tenho aula de
Estudos Clássicos agora... – comento, um tanto perdida.
— Eu também. Te
levo lá, Samantha.
Sorrio para
Juliana e me levanto. — Bem, foi bom conhecer vocês dois. Obrigada, Ivan, por
me ajudar mais cedo. Até qualquer hora.
Ele apenas
sorri de canto e Monique dá um tchauzinho sem me olhar. Juliana vem comigo e
espero estar longe o suficiente para falar alguma coisa.
— Menina...
Você me salvou, caramba.
— Como assim?
— Você não
percebeu?! Aquela mulher é surtada!
— Ah... Você fala
a Monique? Ela é… uma peça. – seu tom de voz foi levemente temeroso. — Pode ir
ao banheiro comigo?
— Claro. –
vamos em direção ao banheiro. — Então… Ele que me ajudou a encontrar a sala,
estava perdida, e ela quase voou em cima de mim, como se eu fosse roubar o
namorado dela.
— É?! – ela deu
uma risada e abriu a porta do banheiro. — Sinto muito por isso. Espera só um
pouco que eu já te explico algumas coisas.
— Certo.
Escoro na pia e
espero ela entrar em uma das cabines. O banheiro estava lotado, ao menos estava
limpo. Paro um instante e me olho no espelho. Encarei meu reflexo cansado e
sorri sem humor. “Ainda bem que existe maquiagem pra esconder as olheiras…” Sou
de altura mediana, branca, ainda que um pouco corada pelo sol. De cara já
reparo como meu cabelo está, o ajeito com os dedos. Ele é tingido de ruivo, num
tom acobreado mais fechado, num long bob ondulado e bem hidratado, diga-se de
passagem.
Estou vestindo
um vestido preto de alças finas, que modela meu busto de seios médios até tomar
uma forma rodada da cintura para baixo, indo até um pouco acima do joelho, além
de um cardigã vinho e meus coturnos caramelo. Era sutil, mas dava para ver meus
quadris largos e bem marcados. Amassei um pouco meus protótipos de cachos e
tirei um batom da bolsa, retocando o tom cor-de-rosa nude de meus lábios.
Juliana parou do meu lado para lavar as mãos e tomou a frente para fora do
banheiro.
— Antes de mais
nada, pode me chamar de Ju. Segundo, posso te chamar de Sam?
— Claro que
pode, Ju. – sorrio para ela e guardo o batom.
— Então Sam, é
o seguinte…
Passamos o
caminho inteiro falando de Monique. Ju me explicou que ela é o tipo de pessoa
que faz de tudo para chamar a atenção, e que, provavelmente, fez isso pela
atenção do Ivan. Ela sempre foi assim, aparentemente. Cessando esse assunto, a
mulher me conta que cursa o segundo ano, e como a maioria das pessoas, reprovou
em Teoria Literária. "Deveria me preocupar?". Além disso, que tem 24
anos, trabalha numa creche no período da tarde e está na faculdade para trabalhar
numa editora. Achei aquilo incrível. Contei a ela também um pouco de mim, que
sou jornalista formada e que trabalho na Gazeta do Amanhã como colunista e
redatora.
— Não pode
ser... Então você é a Flora Petterson? Por que não usa seu nome?! Eu AMO os
seus textos, Sam!!
— Porque eu
quis usar um pseudônimo. É mais misterioso, não acha? – dou uma piscadinha.
Ela me deixa na
sala e a agradeço com um abraço, já marcando para almoçarmos juntas no
Restaurante Universitário mais tarde. Fico feliz por ter conhecido pessoas
legais hoje - convenhamos que algumas nem tanto - e já até pensei na minha
próxima coluna: Rivalidade feminina, por quê existe? E, inclusive... não
conseguia parar de pensar de onde conheço aquele professor.
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É isso! Frederico realmente conhece Samantha?
Um abraço a todos e até o próximo capítulo!
Gih Amorim ♥
2 comentários
Socorro, já tô totalmente presa na história e curiosa pra saber o que vai acontecer! Já amei a Samantha e a Juliana, e sinto que esse professor é aquele cafajeste que a gente acaba se apaixonando kkkkk Escrita perfeita Gih, leve e rápida de ler, que prende a atenção mesmo. Já tô ansiosa pros próximos capítulos ❤️
ResponderExcluirObrigada, Manu linda! Fico feliz por gostar, de verdade! <3
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