Contos de Logan - Capítulo 02

domingo, julho 22, 2018

Olá, queridxs!


Eu peço desculpas pelo meu atraso, quem é universitário sabe que a correria que é e, bem, tenho saído de casa 7h da manhã e voltado 20-21h todos os dias, morta. Anyway, cá estou eu, nesse lindo domingo, com um capítulo novinho! Espero que gostem. 


Boa leitura! 


xxxx


II

Leah





O pincel caminhava ágil na tela, mesclando o azul-celeste com dois tons mais escuros que esse, incessante, na procura do tom perfeito para os cabelos azuis de minha amiga. Estava quase acabando, mais um dia e a pintura estaria pronta. A vitrola tocava preguiçosa, ainda assim bela, me arrepiando todo com o som do instrumento. Foi um presente de Elijah, depois que ele percebeu que eu fiquei fascinado pela máquina de fazer músicas. Aliás, reproduzir músicas. Os trouxas são incríveis!

Hoje, nesse querido sábado, faz três semanas que recebi a carta de meu pai. Três luas. Estamos na lua nova... Vai se erguer plena daqui algumas horas, agora ainda é de tarde. Ergui os olhos para o relógio de parede, no seu tic tac ele me disse ser três e trinta e um. Lambi os lábios, pensativo. Será que ela não virá? Marcamos às duas horas... Ouvi batidas em minha porta e olhei para trás.

— Senhor Logan...?
— Pode entrar, Eliott.

         O senhor passou pela porta com uma bandeja nas mãos, a depositando na cama com todo o cuidado do mundo. O cheiro do sanduíche fez minha barriga roncar. 

— Desculpe o atraso, meu senhor.
— Tudo bem, eu vou esperar ela chegar para comer.
— Notei o atraso de sua amiga, senhor Logan. Quer que eu mande um lembrete a ela?
— Não, não... – suspirei, deixando a paleta sobre o banco.
— Tudo bem, senhor. Com licença... Qualquer coisa, me chame.

            Assenti, o vendo sair. Acho que nunca cheguei a descrever meu covil, meu querido quarto... É bem espaçoso de paredes num verde pastel. Uma delas é apenas de estantes de madeira de cerejeira maciça, recheadas de livros, desde os de história da magia até romances românticos, dramas, suspenses, ou os clássicos da literatura mágica; e uma porta secreta entre as estantes, para o banheiro.
 
Sempre gostei muito de ler... Afinal, só vivi sozinho em casa, ou com Eliott. Na parede de frente para a das estantes é onde minha cama fica, ali também há duas escrivaninhas da mesma madeira, uma delas com a vitrola, a outra com meus livros escolares; um quadro sobre o leito, pintado por mim – só um cenário de natureza morta, mesmo assim é um que tenho muito apreço –, um vaso de cravos vermelhos num fundo escuro, dando luz somente às flores; meu guarda-roupas, em L com a . Bem ao lado da porta tem um mancebo em que deixo meus chapéus e casacos, e é onde as visitas também colocam suas coisas.

            Ah, e o canto especial... Na única janela, sobre a luz do dia, da noite, do crepúsculo, há meu pedacinho de ateliê: alguns cavaletes vazios, apenas um com a tela repousada – a tela de Kailee – um banquinho para deixar a paleta descansando, uma penteadeira bela de bétula, encostada na parede à esquerda, em que todas as minhas tintas, espátulas, pincéis, diluentes e outras paletas ficam organizados, limpos e fáceis de serem encontrados. Ali também fica meu estojo de penas, os potes de nanquim e o kit de aquarela. Do lado direito, algumas almofadas, o tapete persa vermelho e dourado, onde paro, descanso e crio.

            Pintar, desenhar e ler são meus calmantes diários. Não sei o que seria sem isso... Talvez um garoto louco sem perspectiva de vida. Suspirei, cansado de esperar. Sentei na cama, olhando aqueles dois sanduíches apetitosos e dois copos de suco de amora. Não tinha mais nada para fazer, já estudei para todas as disciplinas que tinha atividades, treinei os feitiços, revi meus desenhos... Meus rascunhos de ideias para mais pinturas, não sei. Lambi os lábios, ajeitei meus cabelos e fiquei deitado na cama, olhando o teto.

            Ela nunca fez questão de mim... Se é que me entende. Eu sei disso, mesmo assim eu insisto na nossa amizade.

Um solo de baixo se fez presente na música e fiquei todo arrepiado. Morgs me ensinou os instrumentos que aparecem nas músicas, seus timbres, suas melodias. São todos trouxas, a música mágica não é tão incrível como a que os humanos não mágicos conseguem reproduzir. Baixo é um instrumento de cordas e sua melodia é grave, com tons muito baixos nas escalas. “Eu gosto muito de baixos, são instrumentos sensuais demais!”, conseguia a ouvir falar. Literalmente descobri um mundo novo, já que dentro desse covil sou recluso às realidades à fora. Estudo numa escola de bruxos puro-sangue e só hoje entendi o quão isso é restritivo. Dos transformistas que conheci, são só eles, só o Eliott... E essa palavra sequer saiu da boca de meu pai.

            Por quê? Por que esse cerceamento de ideias? Qual o problema de eu conhecer outras pessoas, de outras raças, outros pensamentos? É tudo tão elitizado – como se não bastasse simplesmente ser de pessoas “puras”, só falam dos mesmos assuntos, dos mesmos conhecimentos, essencialmente escolares, formadores de carreiras de ricos? Não conheci um, um! Um único bruxo ali dentro que não tivesse algum parente no Ministério. Aquilo é sinônimo de status. Não que os transformistas não tenham acesso, eles têm, mas só os de famílias igualmente puras.

           A puridade do sangue conta nesse lugar, nessa cidade.

          Sobre isso... Moro em Evgéneia Nobiles, uma das quatro cidades que circuncidam o Ministério da Magia, no estado de Forrtydamen. É cercada de mar no leste e oeste, então é fresca, de maresia gostosa, com as estações do ano bem definidas. A casa de meus avós fica num condomínio de casas de praia. Aliás, eles, Nancy e Garrett Harrison, também trabalham no Ministério. São Diretores do Departamento de Leis e Execução da Magia há anos... Acho que até antes de eu nascer.
 
          A porta foi aberta bruscamente e levantei num sobressalto, olhando para lá. Acabei ficando relaxado quando vi quem era e sorri de canto. De altura mediana, tão alva quanto eu, de cabelos longos, lisos e ruivos naturais – tão naturais que até suas sobrancelhas eram dessa cor, no tom acobreado mais lindo que eu já vi, os olhos verdes como as folhas das árvores na primavera, nariz fino e os lábios avermelhados naturalmente. Sardas pintavam sua face toda, sendo mais concentradas nas maçãs do rosto e nas laterais dele, quase como um blush de melanina. Magra, com poucos seios, cintura fina e quadris pouco encorpados. “Talvez ela não mude tanto assim... Digo, argh, deixa!”

— Leah...! Aconteceu alguma coisa? Você se atr-
— Quem é essa, do seu quadro? – me interrompeu.

          Ela entrou, deixou sua bolsa no mancebo e eu levantei, ajeitando a roupa amassada.

— É... Uma amiga.
— Achei que eu fosse sua única amiga.

Por que essas palavras me doeram tanto?

— O que foi, hein? – coloquei as mãos na cintura e a olhei bravo. — Onde estão seus modos, Leah?
A menina rolou os olhos. — Oi Logan! Tudo bem com você? – ela pegou em meu rosto com ambas as mãos, me encarando nos olhos e sorriu largo. — Estou ótima, inclusive.

        Leah me deu tapinhas na bochecha e deu um beijo ali, me deixando inteiramente quente e corado. Engoli seco, recolhido. Gosto dela desde... que a conheci. Há dois anos na escola. Ela é da minha turma...

— Eu estou bem. – disse meio embaraçado. Ficar perto demais dela, da boca dela, me deixa sem ar.  — V-você aceita um lanche? Eliott fez...
— Ah, claro! Mesmo assim, quem é essa?

        Suspirei, sentando na cama e pegando um dos lanches para mim, enquanto ela comia observando os quadros.

— Os que você faz de mim são mais bonitos. – Leah me olhou por cima do ombro, numa feição orgulhosa.

          Sorri fraco. Não sei se concordo com ela... Todos são igualmente belos.

— É Kailee... Lembra que eu falei que precisamos conversar?
— Não me diga que você comeu ela. – arregalei os olhos, deixando o sanduíche de rosbife no ar. — Pela sua cara...
— Leah!! É claro que não! – mordi e mastiguei, inteiramente corado.
— Então desembucha, Logan. Que lerdeza...

         Bem, contei da carta de meu pai, da turma de Elijah e, que, eles querem me dar uma festa de presente de aniversário.

— Amanhã?!  
— É, amanhã, aqui em casa.
— Pelas barbas de Merlin! Você mal os conhece e deixa eles entrarem na sua casa?
— Conheço há quase um mês, qual o problema? – ergui as sobrancelhas. – Ao menos eles se importam comigo, diferente de meu pai bundão.
— Não fale assim de Benjamin, ele só é ocupado demais.
— Ocupado? – já estava perdendo a paciência. — Leah, você não tem autoridade nenhuma para falar dele, ok? Você tem seus pais presentes, eu não tenho ninguém!

      Ela me olhava com as sobrancelhas erguidas, com o sanduíche nas mãos. Não expressava ódio, muito pelo contrário, era um semblante tranquilo e, ousaria dizer, até desdenhoso.

— Não é porque eu tenho meus pais presentes que eu goste disso. – ela rolou os olhos. — Odeio meus pais, aqueles caretas.
— Você não devia reclamar, ao menos os têm com você!

         Leah sentou na cama e comeu em silêncio. Eu já estava corado de raiva, comendo sem nem prestar atenção no sabor, só queria passar minha ira logo.
— Quantas pessoas?
— Hã?
— Quantas pessoas virão?
— Ah... não sei. Não tinha pensado nisso.
— Eles disseram que vão te dar uma festinha ou uma festa de verdade?
— Uma festa de verdade. – me dei o trabalho de colocar a entonação no final de minha fala.
— Bom... Muito bom... – ela tinha um sorriso atrevido no vermelho natural de seus lábios. – E eu estou convidada?
— É claro que sim, por que não estaria?
— Só para ter certeza, Loguinho.

xxx

            Oito e dezesseis, domingo à noite.

         Eliott não pisou na parte central da minha casa desde a hora que Elijah e sua trupe chegou. Ele tem um quarto só dele aqui, quase uma mini casa, já que ele mora conosco. Só isso me deixou um pouco receoso de dar uma festa aqui, mas, é meu aniversário! Eu mereço uma festa, uma comemoração decente, com pessoas que amo. As meninas cuidaram do som, os rapazes da decoração. Jimmy Gun encantou o bar – sim, tenho um bar em casa, mas ele fica mais empoeirado que o próprio quarto do meu pai – para que ele servisse as pessoas sem um barmen, com whisky, vodca, coquetéis de frutas, cerveja e refrigerante.

        Tinha acabado de sair do banho e, literalmente, terminado de ajeitar o suéter no corpo, quando minha porta foi aberta do nada e eu quase caí de bunda no chão.

— Kailee..?!
— Ah não Log, que roupa de mauricinho!!!
— Mas, mas... – eu só sei me vestir assim!

           Um suéter de lã azul com triângulos brancos e em outras tonalidades do azul, uma calça social preta e um sapato preto muito bem lustrado. Ela tinha um sorriso preso, quase a desabar em risadas e eu cerrei os olhos para ela.

— Posso escolher uma roupa para você?
— Pode... Só não me vista de menestrel.

           No final das contas, depois dela ter revirado meu guarda-roupas, Kailee me entregou o que eu deveria vestir e entrei no banheiro enquanto ela ficou sentada na cama. Vesti-me, era uma camiseta verde-escuro de mangas curtas e botões pretos e calça jeans preta rasgada nos joelhos. Saí, ela assoviou toda animada e rolei os olhos.

— Lindo!! Outro Log!

           Eu admito que achei muito bonito a combinação, nunca havia pensado em me vestir assim.

— Então quer dizer que eu não era lindo antes?
Ela me olhou com uma cara de tédio imensa. — Deixa de ser ridículo. – ela pegou meu chapéu do mancebo e me mostrou os sapatos. — Aí sim, maravilhoso de lindo.

Terminei de vestir o que ela me deu e sentei na cama. Dava para ouvir a música que tocava no andar de baixo e algumas risadas altas.

— E esse quadro aí, hein? – sorriu charmosa.
— É... – sorri de canto — Eu iria te presentear depois, não terminei ainda.
— Não? Mas... Já está tão perfeito...

Ela admirava o quadro numa feição apaixonada e fiquei emocionado. É o que eu quero que as pessoas sintam quando virem minhas obras, apreciem, degustem, que o fundo da alma se arrepie.


— Ainda não fiz o fundo, o cenário e tudo mais... Prometo que semana que vem ele estará com você. – pisquei.
— Ótimo! Agora, vamos logo, o aniversariante precisa chegar na própria festa!

          Os uivos e gritos me fizeram sorrir quando eu desci, já com eles. Elogiaram minhas roupas e Mad Max me entregou um copo de bebida. Acho que nunca falei de Max... Cabelos vermelho-sangue e de mechas prateadas, da última vez que o vi as mechas estavam verde-limão. Ele adora pintar os cabelos. Alto, o maior da turma, branquelo, com uma barba rala pintando seu rosto e vestes bem divertidas. Ele é mestiço... de mãe bruxa e pai transformista.

         A música eletrônica me fazia arrepiar com essa batida louca e Morgs já me puxou para dançar. Aos poucos a casa foi enchendo ao ponto de precisar se espremer para chegar ao bar, ao banheiro, enfim! Tanta gente que nunca vi, mas me sentia em casa. Como se ali fosse meu lugar, onde eu deveria estar, sempre. Fumei, bebi, dancei, beijei – Leah! E outras pessoas também. Falando em Leah... Ela me deu meu primeiro beijo. Foi estranho e bom ao mesmo tempo, sua boca tinha gosto de chiclete de menta e álcool, ela cheirava perfume de chocolate e estava tão linda, sensual, que eu podia jurar que havia saído dos meus sonhos.


           Foi a noite mais louca da minha vida. Eu juro, beijei até Elijah, e acho que isso é muito errado. Ele é maior de idade! Provei uma tal de erva da Lua, outra Marijuana, sem falar em um que era colocado na bebida. Via tudo distorcido, quadridimensional, colorido, e a música parecia penetrar meus poros e fluir como se fizesse parte do meu sangue, das minhas células. Só sei que acordei no chão da sala, deitado em cima de Jimmy Gun, só de cueca e com um suspensório? “Eu nem vesti isso!” Sem falar na dor de cabeça dos infernos.

           Na verdade, acordei com uma mão bem conhecida por mim em meus cabelos. Olhei para cima, encarando o senhor de terno e ele tinha uma feição preocupada de olhos amarelados.

— Senhor Logan... Necessito falar com o senhor.
— Agora, Eliott?
— Sim...

        Tive que me levantar e, porraaa... Tudo girou. Minhas pernas falharam. Ele me segurou nos braços e senti uma vontade insana de tirar minha cabeça do corpo. Latejava, como se meu cérebro fosse maior que o crânio e com várias faquinhas, me cortando. Só sabia que estava andando porque ele me levou, porque não tinha forças. A sala, vulgo pista de dança, fedia a álcool, vômito e... morango?

        Reconheci a cozinha e ele me sentou numa cadeira, o cheiro de torradas com manteiga e geleia me fez franzir o cenho. Havia também um belo bolo decorado com enormes framboesas, morangos, amoras e folhas de hortelã e... uma vela acesa.

— Feliz aniversário, senhor Logan.
— Argh... – reclamei, segurando meus cabelos e os puxando. — Obrigado... Eliott.
— Deseja um pedaço agora?
— Não estou com fome... O que queria dizer, Eliott?

Ele ficou em silêncio, alisando suas mãos.

Seus lábios rachados tremiam. — O senhor Benjamin... está desaparecido, senhor Logan.
— Hã?

         Encarei os olhos amarelos reptilianos de Eliott. Estavam marejados. Ele me entregou o jornal e a manchete era bem clara. “BENJAMIN HARRISON ESTÁ DESAPARECIDO: O QUE SERÁ DO CASO KULAJ?”. Ergui as sobrancelhas. A imagem se mexia entre oficiais do Ministério entrando num quarto vazio e procurando algo ou alguém. Reconheci a mala dele... A outra imagem era dele próprio, de terno, e um semblante sério, de sempre.

— Não se tem notícias dele há três dias. Ele não voltou para o hotel. Nenhum outro auror sabe dele e... Estão investigando seu sumiço, senhor.   

          Respirei fundo, processando a informação.

          Que belo presente de aniversário, senhor Harrison.

xxxx

Espero que tenham gostado!

Comentem, compartilhem, contem para as amizades e tudo mais! 

Um abraço, Gih Amorim <3

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7 comentários

  1. Primeiro de tudo: O CIÚME TÁ AFLORADOOO AQUIIIIIII AAAAAA, e meus deuses, que dó do meu loguinho <3 Não acredito que ele soube assim, lendo num jornal, pobre Eliot por ter que contar também, ainda mais um dia depois de uma festa boa dessas, ninguém espera por isso!
    Já tô ansiosa para saber o que vai rolaaar, como ele vai ficar, o que vai fazer, Deuses!!! E, ah! Amando sua escrita cada vez mais giiiih! <3

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    1. Leeet <3 Que bom que gostou!! Obrigada >< Calma que ainda tem mais coisas pra acontecer (muahahaha), só é o cap. 02!

      Obrigada pelo comentário!

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  2. GIH!! TERMINEI AGORA, PERDÃO A DEMORA!! AAH!!

    Meo deos, não sei o que pensar!! O log, o poby, pode nem se divertir que já vem um vrau desse??!! O poby, pode nem tomar uma de boas!!

    Maior orgulho de vc!!! GZUS!! =O Adorando!!!!! ><

    bjus de fogo

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  3. Gih molier. Desculpa a demora. Mas finalmente li!

    Que festança do Logan. Que bom que ela fez ele relaxar a cabeça um pouco. E caramba. Ele ainda estou pelplecto por ele ter pego geral :O

    E aquela garota soube mesmo vestir o Logan... u.u

    Que triste o Logan receber essa notícia sobre o pai dele no dia do aniversário. Tomara que ocorra tudo bem.

    Pra história ter ficado ainda mais perfeita, faltou a morena do Logan <3

    A história está ótima, Gih e sua escrita está perfeita e muito gostosa de ler <3. estou adorando.

    Bjs <3

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    1. Ahhhhhh Robb!! Adoro seus comentários!

      Obrigada! Kailee é um amorzinho, tem que ensinar o migo kkkk

      <3

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  4. GIHH, atrasada como sempre. Desculpa a demora pra comentar nos capítulos, eu ando tão ocupada que acabo sem tempo pra nada T.T Mas agora consegui \o
    Primeiramente, olha esse Logan novinho que coisa fofaaa, adorei ele na festa pegando geral e ficando louco KKK admito que to dando uma shippada dele com a Kailee, apesar dela ser mais velha soijscj
    E esse finaal, aaaa socorro, realmente não tava esperando por isso, que reviravolta
    Amei tudo, a história, e obviamente, a escrita <3 u.u

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