Contos de Logan - Capítulo 01

sexta-feira, julho 13, 2018

Olá, leitorxs!

Gostaria de dizer que estou muito feliz de, finalmente, postar aqui outra vez. Espero que gostem, apreciem, e comentem! Divulguem para seus amigos! 

A partir de agora, postarei toda sexta-feira.

Antes de encontrarem o texto, é bom ressaltar alguns aspectos. Essa história é inspirada em Harry Potter e seus respectivos livros. Não é uma fanfic! Contém termos específicos da saga e, estes, eu me dispus a colocar um asterisco (*) após a palavra para indicar isso e, ao final do capítulo, haverá um glossário para aqueles que desconhecem os termos. Além disso, é uma extensão de uma história criada por minha grande amiga e mestra, Gabriela Rhaekyrion, por isso, dou a ela os devidos créditos. 

Por fim, os agradecimentos! Agradeço à minha mãe, por me apoiar e ser compreensiva e paciente com meus sonhos. Agradeço à Gabi, por me apoiar em todos os sentidos, como sócia, amiga, confidente e mestra. Te amo, moça! Também, à Letícia Oliveira, que me fez me apaixonar ainda mais pelo personagem que vocês conhecerão no decorrer da leitura. Obrigada Let, muito obrigada! Juntamente com todos os membros de meu clã, Rachel, Manu, Robb, por sempre me ajudarem quando preciso... Milhões de abraços para vocês, seus lindos! 

Vamos à leitura! 

Ficção, romance, fantasia, drama. +16 anos

xxxx

I
Cigarettes



          Catorze e trinta e sete cravados no relógio de parede. Minha mão doía pelo esforço, fiz uma careta de dor e larguei a pena no pote de tinta. Olhei pela janela, o tempo nublado era gostoso... Seria melhor ainda se chovesse. Chuvas de outono. Ouvi batidas na porta e em seguida, vi a cabeça grisalha de Eliott entrar e sorri para o mordomo.

— Trouxe bolo e chá, senhor Logan.
— Obrigado, Eliott. – ainda acho engraçado ele me chamar de senhor, só tenho treze anos. — Vai comer comigo dessa vez?
Ele negou, entrando no quarto em seguida. — Você é uma criança ingênua demais... Isso é bom.

Fui para a cama, sentei no meio dela e ele deixou a bandeja à minha frente, esperando, de pé, numa postura tão perfeita que eu nunca conseguiria fazer igual.

— Ingênuo por que? Não sou ingênuo. – olhei-o sério e vi um sorriso surgir no rosto do senhor. Ele permaneceu em silêncio.

Eliott é o mordomo do meu pai desde que eu me entendo por gente. Na verdade... Eu não era nem nascido quando ele começou a trabalhar para os meus avós. Sempre muito educado, vestido de terno o dia inteiro, não sei como o calor não o atinge. É bem alto e magro, ou é porque ainda não cresci tanto assim... Branco, muito branco, de olhos castanhos claros que, às vezes, ficam amarelos. Acho que é por conta de ele ser transformista*. 

Transformistas são os seres que podem transmutar seu corpo em alguma coisa. No caso, Eliott se transforma num animal, numa jiboia. É bem insano pensar nisso... Sempre quis saber para onde as roupas vão. A magia é incrível! Têm transformistas que podem virar objetos, eu nunca conheci um, mas deve ser engraçado poder se tornar lápis, por exemplo. “Ou abajur. Ou um armário! Ou...”, pensava, até ser interrompido por um barulho. Olhei pela janela, uma corujinha bicava incessante, desejando entrar.

Eliott se apressou antes mesmo que eu me movesse – ele nunca me deixa fazer nada! – e dei uma garfada no bolo antes de receber a carta amarrada na perninha da coruja. Meu coração já batia acelerado no peito, estava esperando uma carta urgente. Muito urgente. Ah, sobre a coruja, ela é realmente pequena, de penas acinzentadas e com algumas que aparentavam formar um chifre penudo ali, tem olhões amarelos e um bico pequenino como ela. Ela se sacudiu, tirando o excesso de água de seu corpo miúdo e o mordomo me deu a carta, indo secar a coruja em cima de minha mesa de estudos.

Secar porque, gostosamente, começou a chover... E eu não havia notado. “Ele sempre as secou, demorada e carinhosamente”, pensei. Era uma chuva fina, pintando minha janela num desenho cheio de pingos. Pelo selo com o brasão da família, um longo H bem trabalhado, marcado em cera azul royal, era de... Meu pai! Sorri largo olhando para o homem diante de mim e peguei mais um pedaço do bolo de laranja, mastigando ansioso.

— Ele vem, ele vem sim! – exclamei.
— Espero eu, senhor Logan.

Meu Merlin*! Abri a carta, com as mãos trêmulas, ansiando tanto, tanto que ele viesse essa semana. Meus olhos correram na caligrafia meio inclinada para a direita, quadrangular – sim! Já viu uma letra quadrada? Eu já, do senhor Benjamin Harrison, meu pai. E ali... Aquele sorriso que eu antes tinha, largo, animado, foi se amargurando, murchando como uma planta não regada por dias. Um clarão se fez no quarto.

— Senhor Logan?

Travei a maxila. Um trovão ecoou longamente, tremendo até o chão, de tão alto e assustador. As lágrimas vieram, mas não iria chorar na frente de Eliott. Não iria. Respirei fundo e o olhei nos olhos.

— Ele não vem.

Joguei a carta em cima da cama, sem nem a fechar. Não me importava. Sentia um ódio gigantesco tomando conta de mim, borbulhando meu sangue. “É só o trabalho, o maldito trabalho! Maldito Ministério*, aurores*, que droga!”. Calcei meus coturnos de cor marrom com raiva, amarrando os cadarços fortemente. Ódio. Ódio! Levantei, peguei minha mochila e ali enfiei apenas meu livro de desenho e o estojo. Tinha o casaco e o gorro no mancebo em mãos e saí do quarto, batendo a porta com força.

— Senhor Logan....? – a voz dele era baixa, calma, completamente calma. Como pode? — Onde o senhor vai?
— Não sei. – respondi seco. — Só quero andar.
— Nesse temporal, senhor?

Não respondi em palavras, apenas anuí, vesti as roupas que me faltavam enquanto caminhava pela casa. Desci as escadas pisando forte no piso de mármore, enraivecido, xingando meu pai em pensamento. Fiquei diante da enorme porta de mogno, a abri e senti os respingos de chuva tocarem minha pele, que vinham fervorosos com o vento forte. O som da chuva, ah... Os trovões!

— Não pode ao menos levar um guarda-chuva, senhor?
— Não, obrigado.

Entrei naquele mar tempestuoso de chuva e fechei a porta, a batendo com tanta força que, sinceramente, queria que se quebrasse em milhares de pedaços. Caminhei. A água beijava meu rosto em pingos doídos, gelados, e apenas ajeitei meu gorro, como se ele fosse impedir meu cabelo de se molhar. Engraçado como a chuva aumentou em tão pouco tempo. Não olhei para onde ia, não me dei o trabalho de raciocinar. Ele não merece. Apenas xingava. Reclamava. Maldito seja, maldito!!!

Andei sem rumo numa face endurecida, raivosa, concentrado apenas no splash intenso que meus passos faziam, molhando minha calça. A chuva havia engrossado ainda mais, os trovões pareciam retumbar em meus ouvidos, como se fizessem parte de mim. Aliás, já estava inteiramente molhado. Nem minha cueca salvava. Ao menos, minha mochila é impermeável. O bairro onde moro, o Joshua Navy, havia sumido de minha visão há muito tempo. Agora, o que se fazia presente, além do cenário cinza e gelado, eram as árvores. Árvores que sofriam muito pelo vento, pela água, pelo frio que as assolavam. 

Parecia ter achado uma praça em meio ao meu desgosto.

O lugar não é comum a mim, estou realmente perdido. Meus pés doíam, eu tremia de frio, provavelmente de lábios roxos e os dedos das mãos também. Já não sentia minhas orelhas e era difícil ficar de olhos abertos. Tampei as gotas de chuva de minha visão com a mão e enxerguei um quiosque. Ele foi meu alvo e segui até lá, numa corrida mínima. O alívio me correu de imediato quando não sentia mais a chuva em meu corpo e, nossa! O chão de madeira se molhou todo, eu escorria água como uma torneira.

O quiosque era todo de madeira em seu tom natural, espaçoso e com algumas mesas e cadeiras espalhadas por ele. Sentei na mais central possível, em que mal dava para sentir o vento frio. Respirei fundo. Exalei. Inspirei. Exalei... Travei o maxilar e dessa vez eu não me contive. As lágrimas vieram angustiadas, minha garganta doía, semblante cheio de tristeza. Tampei o rosto com minhas mãos e chorei alto, chorei como há muito não fazia.

— Meu... Aniversário.

Minha voz soou abafada. Chorei sem pressa, acabando por fazer meus braços de travesseiro e deitei na mesa, de face escondida, as lágrimas de minha decepção. Meu pai nunca foi presente. As únicas lembranças que tenho dele são tão poucas... O orgulho de vê-lo nos noticiários, nos jornais, como um auror reconhecido pela sociedade mágica. Meu sonho de ser auror um dia é apenas por causa dele. Meu aniversário de cinco anos. O dia que ganhei minha varinha*. Meu primeiro dia de aula... De um mês, ele passa cinco dias em casa, sem previsão ou data marcada.

Só que... nesse último ano, ele vem vindo menos. Já é o quarto mês que ele não volta para casa e... Achei, ao menos, que para o meu aniversário ele viria. Estava enganado, pelo jeito.

— Maldito... – sussurrei apenas para mim, afinal, só havia eu ali.

Respirei fundo e, de repente, senti cócegas em meu braço. Ergui a cabeça, cara inchada e vermelha, ainda mais por ser tão branco, e o que eu vi me surpreendeu. Uma bela borboleta, enorme, do tamanho de minha mão aberta, de asas azuis e contornos negros, pousou em mim. Eu mexi o braço levemente e ela voou, ficando bem a minha frente, exibindo suas asas lindas para mim. “Pedindo! Pedindo para ser desenhada!”.

Sorri. — Você... me animou, senhora borboleta.

Tirei o livro de desenho e o estojo da mochila rápido, porém delicado, para não a assustar. Abri na última página que usei, passando a folha para uma em branco e dispus o pote de nanquim preta sob a mesa, molhando a pena na medida certa.

— Isso...! – ela parecia até estar modelando, sem mentira!

Rascunhei o corpinho da borboleta, cada imperfeição, curva, os padrões de mudança de cor, as antenas... Concentradíssimo, esquecido, completamente, do que me afligia antes. Estava quase acabando, mirei o desenho, calculando a força que colocaria no pulso para não ficar tão forte a tinta e, simplesmente, a borboleta sumiu, dando lugar à uma bela jovem.

— O QUEEE?!

Estava sentada de lado, de pernas cruzadas e pés para fora da mesa. Alta, da pele negra, cabelos da cor azul mais linda que eu já tinha visto nos fios de alguém – a mesma cor das asas da borboleta, presos em dois coques no alto de sua cabeça, além de outras madeixas soltas e onduladas e a franja um pouco bagunçada. Aparentava ser tão sedoso que deu até vontade de fazer carinho. “Me dá a fórmula do seu shampoo, pelo amor de Merlin!”. Olhos castanhos, nariz largo e com um piercing prateado no septo, lábios carnudos e um rosto fino e alongado. De corpo esbelto, seios grandes até demais, não consegui não olhar. Vestida com uma camiseta verde-escura de mangas longas de gola canoa, calça jeans clara e uma bota preta.

A gargalhada dela foi alta, até gostosa de se ouvir. Já eu, estava assustado, com o coração na boca. Como foi parar ali?! Ela sorriu para mim, acenou e deu um olhar curioso para o papel.

— Você desenha bem, bruxo. Sou Kailee.
Como ela sabe que eu sou bruxo*? — Logan...

Kailee estendeu a mão para mim e eu a apertei, descrente. “Ela é uma transformista...?”. Soltei sua mão, entendendo melhor o que tinha acontecido.

— Eu ouvi você chorando e fiquei preocupada. Aliás, nós ficamos. Vem comigo.
— Nós...?
— Só vem, bebê!

Eu tive que levantar. Tinha algo no olhar dela que me cativou... Guardei minhas coisas e ficamos mais na beirada do quiosque. A chuva estava mais amena, parecia ter dado trégua. Kailee colocou a mão em meu ombro molhado e me olhou, claramente é mais velha, talvez até tenha terminado a escola.

— Você já aparatou* alguma vez na vida, Logan?

Neguei.

— Tudo bem... Você só vai sentir um puxão na barriga e talvez um enjoo, mas nada muito grave. Vamos!

Foi num instante. Senti uma fisgada forte no umbigo e, argh! Pareci ter sido pescado do rio como um peixe! Eu girei, girei e girei até sentir meus pés tocarem o chão de novo. O enjoo veio e eu tive que apoiar na primeira coisa que eu vi. Uma pessoa. Muito bom usar as pessoas de apoio, uau. Era um rapaz tão branco, mas tão branco que me doeu os olhos focar em seu tom de pele por muito tempo. Ele virou-se, me olhando nos olhos e sorriu largo.

— Esse é o menino que estava chorando?  

“Todo mundo... sabe disso?”

— Fica tranquilo, garoto. – ele piscou para mim. — Tragam uma toalha para ele, pelo amooor das gazelas!

Com certeza ele é albino... É, é sim. De olhos de duas cores! Um azul bem claro e o outro castanho, quase mel, com um pedaço de sua íris também em azul. Não entendi, deve ser outra anomalia genética. Os cabelos igualmente claríssimos, prateados, curtos, mal se via as sobrancelhas, sequer pelos faciais. Ah, claro, e um piercing muito louco! Acho que é o mais excêntrico que já vi: uma argola prateada acima do lóbulo da orelha, centralizada, ligada com uma corrente do mesmo material até outra argola na narina, todos do lado direito de seu rosto. Era como se ele tivesse passado um colar entre seus dois piercings e, uau! Magro demais, tão alto quanto Eliott, vestido com roupas despojadas.

Uma mulher igualmente linda parou à minha frente com a toalha numa mão e uma coisa pequena nos dedos na outra, me olhando nos olhos.

— Ficamos preocupados com você, o que aconteceu? Ah, aceita?

O cheiro da fumaça me pareceu extremamente convidativo e estreitei meus olhos para seus dedos, ajeitados belamente para que aquela vareta cilíndrica soltando fumaça se acomodasse ali. 

— O que é isso?

O sorriso dela foi largo. É de altura mediana, cabelos negros como os meus, lisos, da altura de seus ombros com a franja cobrindo sua testa, olhos azuis-escuros, pele branca quase pálida, com muita maquiagem. Batom preto, delineador... Vestida toda de preto, a saia desenhando seus quadris largos, a blusa, a meia-calça e os coturnos. Até os piercings, no nariz. 

— Não sabe o que é? – o albino nos olhou e sorriu de canto, diria até que malicioso. — Isso é um produto trouxa*, chamado cigarro. Você fuma com ele. Assim...

Ela levou aquilo aos lábios e pareceu o sugar, fiquei olhando atento e ele pareceu queimar na outra extremidade, já a formar cinzas de imediato. Logo em seguida, a moça o tirou dos lábios e a mesma fumaça que saía da ponta do cigar, saiu por sua boca.


— Como você faz isso com o cigar?
— Cigar? – ela riu de mim e me abraçou de lado. — Cigarro, meu querido. Ahhh! E me chamo Morgana, mas pode me chamar de Morgs!

Morgana me entregou o cigarro e fiquei a olhá-lo de perto. Tinha duas cores, branca na maior parte e a outra marrom, que aparentava ser mais macia que a outra. A parte branca continuava queimando, lentamente, e dando lugar à cinzas.

— Você aspira essa fumaça, ela fica dentro dos seus pulmões e você a solta depois pela boca ou pelo nariz. – explicou. — E todos nós aqui fumamos. Se não quiser, tudo bem.
— Eu quero tentar! – sorri e o coloquei na boca, depois chupei e um montão de fumaça entrou na minha boca e eu tossi violentamente, engasgado.
— Logan quis fumar, é? – era Kailee. — Mas já estão corrompendo o menino? Caralho, gente.
— E daí? Ele que quis, Kail. Não vou impedir o menino.

E eu tossia, ouvindo-as discutir.

— Vem, você precisa se secar.

Kailee me levou até a outra parte do quiosque e se escorou na mesa, a esperar que eu me secasse. Parece que não saímos da praça, só mudamos de espaço. Sequei os cabelos, drenei um pouco da água de minhas roupas e fiquei escorada do lado dela. Todos ali são mais velhos, bem mais velhos que eu. O que eles iriam querer com um merda como eu?

— Achei seu desenho bonito. – disse ela, de repente. — Por que quis me desenhar
Foi uma pergunta repentina... — Porque era a borboleta mais linda que eu já vi. – sorri de canto. — E porque eu estava estressado... E desenhar me acalma.

Aquela conversa se estendeu por horas a fio. Não apenas com a mulher, mas com os outros também. Um outro rapaz chegou ali também, chamam-no de Jimmy Gun. Negro, loiro de fios cacheados volumosos e altos, forte, um pouco mais baixo que o albino, que descobri se chamar Elijah. Rimos muito, bebemos, fumamos... Foi a primeira vez que bebi, que fumei. E foi ótimo! Peguei o jeito com o cigarro... Morgs ficou brincando que eu fico sexy fumando, até parece. Nem sei fazer isso direito. Ah, fiz caretas demais tentando beber a cerveja, mas ao menos bebi, não é?

Eles me deixaram em casa depois e me ensinaram onde ir para chegar naquela praça, o ponto deles. Dos mestiços. Acharam estranho um bruxo como eu, sangue-puro, querer andar com a turma dos desgraçados. E qual o problema? São pessoas legais, não é meu sangue que irá nos impedir de nos ver. Me prometeram até uma festa de aniversário! 

Hoje, o melhor de tudo é saber que, no dia em que meu pai me decepcionou pela última vez, seria aquele que mudaria minha vida completamente.

                                                         
                                                             XXXX

GLOSSÁRIO

TRANSFORMISTA: É um termo criado pela Gabriela, também inspirado nas obras de Harry Potter. Não explanarei muito mais porque já o fiz no texto e farei por mais algumas vezes, a coloquei aqui somente para dar créditos à Gabi.

MERLIN: Termo não só de Harry Potter, também é utilizado em outras instâncias. Merlin é um feiticeiro/bruxo/mago muito retratado pela literatura, cinema... E a expressão é bem literal, como se dissesse "meu Deus!"

MINISTÉRIO: Termo de Harry Potter. Refere-se ao Ministério da Magia, equivalente ao Palácio do Planalto e seus Ministérios, no Brasil. Órgão de representação política, econômica, executiva, legislativa, judicial.

AUROR(ES): Termo de Harry Potter. Refere-se a pessoas designadas à deter a magia das trevas, bem como criaturas malignas e pessoas que utilizam essa magia para o mal. Cargo de muito prestígio social por ser extremamente difícil e é necessária uma qualificação intensa e perigosa para tal.

VARINHA: Termo não só de Harry Potter. Canalizador de magia utilizado por bruxos/feiticeiros/magos para que possam realizar feitiços. Podem ser de vários materiais, flexibilidade, etc.

BRUXO: Termo não só de Harry Potter, mas que possui um significado próprio na história de J. K. Rowling. É aquele que possui sangue mágico em suas veias, que consegue realizar feitiços e tem acesso ao mundo mágico - que os trouxas, em sua grande maioria, desconhecem.

APARATAR: Termo de Harry Potter. É o poder de se teletransportar de um lugar para outro com magia, uma disciplina nas escolas mágicas. Basta conhecer o lugar que se está indo e levar pessoas com você, sendo necessário apenas o toque ou aperto de mãos para que aparatem juntos. Com 17 anos um bruxo/transformista é capaz de aparatar perfeitamente - só não pode se desconcentrar, ninguém quer membros destrinchados no meio do caminho! 

TROUXA: Termo de Harry Potter. Trata-se do ser humano que não pode usar magia. Ou seja, nós mesmos! :P


Espero que tenham gostado! Compartilhem, comentem, e até a próxima postagem!

Um abraço, Gih Amorim. <3 

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8 comentários

  1. Gih Molier. Já li!!
    Por Merlin. Agora da pra entender o porquê do Logan ser assim e ter adquirido o vício em cigarro.

    Deu muita dó dele em ver que mais uma vez o pai se mostrou ausente.

    E ele como sempre, arrasando muito com os desenhos ❤

    Amei esse primeiro cap, Gih. Foi demais saber mais sobre o Logan. Já quero ver os próximos caps o/

    E foi muito bom você fazer um glossário. Com certeza ajudou ainda mais a deixar o cap bem claro e sem o leitor ficar com dúvida em certas palavras.

    Já quero ver a continuação. o/

    Bjs ^^

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    1. Obrigada Robb! Você é um amorzinho de pessoa <3 Agora você vai conhecer várias coisas do Logan \o

      Beijos!

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  2. Meu Deuuuuuuuss 😭 Se não é o amor da minha vida??

    Primeiro eu tenho que agradecer muitíssimo pelo meu nominho nos agradecimentos Gih! Eu que devo agradecer pela criação desse personagem lindo, céus, amo demais!

    E como eu adoro a sua escrita aaaaa, sentindo o loguinho nos minimos detalhes! Ainda mais novinho assim! Socorro ♥️ Só devo deixar claro que fiquei com ciúmes dessas olhadas para Kailee u.u Mass, deixarei passar kkkkkkkkkkk Tenho que controlaar. Já quero saber mais dessa fase dele! Doida pra ver o desenrolar desse contooooooo AAAAAA.

    Love u ♥️ ( and Logan )

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    1. Ahhhhhhh <3 Imagina Let! Você merece muito!! HAUSHU ciúmes é? :3 Relaxa! Obrigadaaa, também te amo! (and Dani <3)

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  3. Pelo santo, Merlin!! O que foi isso?!! Eu to simplesmente não esperava essa dedicatória, o que falarei eu disso? Só lágrimas T.T - serve???

    Gih do céu, como sempre, arrasando na escrita, no envolvimento. Só senti mais um gostinho de vc colocar mais os sentimentos do Logan nesse final e achei cômico esse mordono!! Meo deos eu to imaginando ele um ser muito fofo e engraçado!

    To orgulhosa de vc. Mais do que grata pelas dedicatórias e é além do prazer fazer parte desse mundo ao seu lado - mesmo o Logan n sendo o seu personagem q eu mais gosto (assobiando como quem não quer nada) - e só prevejo sucesso topada!!! Essa sócia é topada demais!! Coisa mais linda!!

    Beijos de fogo!! E compartilhando =3

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    1. Gabiiiiii >< coração na mão aqui!

      Obrigada, de verdade! Seus comentários - e conselhos - valem muito pra mim. Melhor sócia \o

      Olha essa aí!! Calma que a queridinha de quem fala logo chega :3 Beijosss de luz!

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  4. A ATRASADA CHEGANDO
    GIIHHH
    Tô morta com esse capítulo
    Se possível eu me apaixonei ainda mais pelo Logan, amei ver ele assim, com 13 aninhos de idade, amei saber como ele começou com o vício do cigarro. Me deu uma dó por causa desse pai dele, aaaa ele não merecia isso.
    Amei esses personagens novos também, e já quero mais contos do Logan com esse pessoal, já quero saber mais sobre a infância/adolescência dele antes de conhecer a turma.
    E nem tem o que dizer da tua escrita né? Perfeita demais, ótima de ler!
    Enfim, amei tudo!! Bjss <3

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